sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Django Livre

  
O filme é um espetáculo, inspirado nos Westerns Spaghetti (filmes produzidos na Itália e filmados, geralmente, na Espanha, clique aqui para mais informações) o diretor Quentin Tarantino recria o Velho Oeste. 

O foco principal do filme é o racismo e a escravidão. É uma amostragem de como os negros eram tratados nos anos de escravidão, tortura, humilhação e descaso da maioria das pessoas. Pior, indiferença, preconceito e sadismo. O filme é repleto de extremos, belo e sanguinário, justiça e desprezo pela vida, um alemão altruísta e um negro conivente com escravagistas, e somente Quentin Tarantino para reunir todos esses elementos em um filme. 

Com estilos bem refinados, os personagens são bem elegantes no que se trata de roupas, botas, chapéus e óculos, todos de época. Outro ponto do filme são os atores, todos muito bons em seus papéis, destaque para o já aclamado Christoph Waltz, não assistir os outros filmes, mas é um forte concorrente ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Uma presença e uma grande homenagem é a de Franco Nero que fez Django (1966).

Tarantino faz piada com tudo, incluindo a violência e temas polêmicos. Até com ele mesmo, Tarantino também atua no filme e o seu personagem tem um final interessante. 

Esse é um dos filmes imperdíveis, o diretor de Bastardos Inglórios (2009), Tempo de Violência (1994) e Kill Bill Volume 1 e 2 (2003/2004). O filme concorre a Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (grande chance de ganhar), Melhor Roteiro Original, Melhor Edição de Vídeo e Melhor Fotografia. Confira e faça sua fezinha no Oscar.

Nota: 10,00. 







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